Por Amanda Rabelo, Analista de Treinamentos da Innovation Academy
A pandemia movimentou a economia mundial, evidenciando a relevância da inovação para a sobrevivência das empresas. Em um cenário cada vez mais competitivo, as empresas se preocupam com a sua permanência no mercado. Ao mesmo tempo, muitos gestores compreenderam a necessidade de identificar e valorizar profissionais que agem como intraempreendedores e promovem a inovação.
Conquistar e reter esses talentos é crucial para que as organizações possam se reinventar de dentro para fora, utilizando o potencial do seu ativo humano para geração de novas ideias e realização de entregas de valor constantes. Pensando nisso, vamos compreender como os 6 princípios da Inovação Radical podem ajudar na transformação cultural da sua empresa.
Cliente no centro da equação
Muitos dizem que o cliente deve estar no centro da tomada de decisões nas companhias, mas o quanto isso acontece na prática? Afinal, para que o cliente interno seja o centro das decisões do RH e isso seja uma realidade, é importante ouvir os colaboradores. Sessões de brainstorming, pesquisas de clima organizacional e uma comunicação assertiva são ferramentas que podem ajudar a promover um ambiente colaborativo e de segurança psicológica. Desse modo, possibilita que todos tenham espaço e oportunidade de expressar suas sugestões, dúvidas e feedbacks.
A partir destes insumos, as ações podem ser idealizadas e planejadas com o foco nas dores, expectativas e necessidades do cliente interno. Além disso, cuidar da experiência do cliente interno é prezar pela experiência do cliente externo. Segundo relatório sobre Employee Experience promovido pela The Josh Bersin Company em 2021, as organizações que desenvolvem ações de experiência do colaborador têm 2,4x mais propensão de encantar clientes finais.
Design organizacional
Combinar estruturas de liderança, processos e pessoas nunca foi uma tarefa fácil. Mas para que a inovação tenha espaço para florescer, é importante rever o Design Organizacional. Ou seja, reavaliar os papéis de cada indivíduo e como as relações entre eles se estabelecem, identificando como cada um viabiliza ou inviabiliza os fluxos internos de trabalho, especialmente para que novos projetos sejam desenvolvidos paralelamente ao negócio principal da organização, tornando-a cada vez mais ambidestra. O Design Organizacional determina como a empresa vai se portar mediante os desafios de inovação, por isso, é imprescindível que ele promova abertura à experimentação, atuação colaborativa e multidisciplinar com quebra de silos e a promoção de uma liderança bottom-up (de baixo para cima).
Pense como um investidor
Não há dúvidas de que o capital humano é o que move as organizações. Por esse motivo é importante investir na capacitação dos colaboradores e promover uma visão holística sobre o negócio para todos os níveis hierárquicos da empresa. Isso fará com que todos se sintam capazes de contribuir e trazer ideias, independentemente da posição que ocupem naquele momento. Além de incentivar a colaboração e o engajamento, muitos projetos podem ser criados por profissionais intraempreendedores, aumentando as possibilidades de novos produtos e serviços. Ter a mentalidade de investidor é apostar em iniciativas focando no que pode dar certo e nos seus colaboradores, sendo prioridades das iniciativas de inovação.
Gestão ágil
A gestão ágil é muito mais do que post its ou reuniões em pé. Também não significa que todas as ações voltadas aos colaboradores devem ser feitas de uma só vez. A gestão ágil é uma questão de mindset. Para começar a trabalhar em um modelo ágil (adotando metodologias como Scrum e Kanban, por exemplo) é necessário engajar todo o time a compreender a importância dessas metodologias e aplicá-las em todos os projetos, entendendo seus contextos e adaptando-as a eles. Assim, haverá mais produtividade e assertividade e as ações com o foco no cliente serão, de fato, executadas, dando mais celeridade à cultura de inovação almejada pela empresa.
Mate seu próprio negócio
Pare e pense: qual foi a última vez que você fez algo pela primeira vez voltado à gestão de pessoas? O conceito de “matar o próprio negócio” está ligado a testar constantemente novas formas de atuar e ter visão de futuro, portanto, se reinventar para conquistar e reter talentos é primordial. Pensar, planejar e testar novos caminhos para se relacionar com o público interno é o que fará a diferença e irá distinguir as empresas de sucesso no mercado.
Trabalhar com parceiros
De olho nas mudanças do mundo corporativo e da sociedade, trabalhar com parceiros se tornou ainda mais importante. Muitas vezes é uma empresa parceira que trará a ferramenta, o método ou a estratégia que falta para romper as barreiras do ‘comum’ e atingir o encantamento e o engajamento esperado dos colaboradores. Trata-se de trazer expertise externa para ganhar velocidade e novos insights na atuação da organização em busca de otimização de processos e resultados.
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