Por Carla Michely Lima, membro e líder na comunidade InovaDoers.
Primeiramente, é fato que as empresas precisam e devem inovar, não é uma novidade, é quase um discurso batido e antiquado. Entretanto, apesar de já termos grandes avanços, as empresas encontram um desafio comum: a governança da inovação e o papel da liderança nesse desenvolvimento.
Em primeiro lugar, governança nada mais é do que um conjunto de práticas que servem para gerenciar e organizar atividades em torno de uma área ou disciplina. A importância disso é garantir que tudo esteja de acordo com a estratégia da empresa e do negócio. Que exista uma cultura propicia para o desenvolvimento da inovação, que as pessoas estejam alocadas de maneira correta e eficaz. Principalmente que a tomada de decisão esteja sendo feita da melhor forma.
Mas qual o papel da liderança nesse mecanismo?
Só se pode seguir com uma governança se tem uma estratégia e um direcionamento por trás, e quem é responsável por fornecer esse suporte são as lideranças.
Abaixo estão alguns pontos dos quais as lideranças são responsáveis e podem auxiliar nesse processo:
- Definição da estratégia de Inovação – É preciso de um direcionamento do que se espera da Inovação e qual o papel dentro do negócio.
- Criação de uma cultura de Inovação – A liderança precisa deixar seus colaboradores confortáveis o suficiente para errar, testar e serem criativos.
- Comunicação e engajamento – Estar constantemente comunicando a importância da inovação para a empresa e o desenvolvimento da equipe.
- Tomada da decisão – A liderança precisa tomar decisões frente a projetos, gerenciamento de risco e alocação de pessoas.
- Métricas de Inovação – Estabelecimento de métricas de desempenho para avaliação de sucesso de projetos e iniciativas.
Além dos pontos citados acima, ser um líder inspiracional é fundamental para manter de maneira eficaz a estratégia e a governança, auxiliando o desenvolvimento da inovação e avanço da empresa. Sem a liderança não é possível ter uma inovação sustentável, que por sua vez, não consegue seguir sem um acompanhamento de perto guiado por estratégica, métricas, engajamento e cultura.