Por Viviane Pimenta, Analista de Treinamentos na ACE Cortex
O novo contexto de mundo e mercado provocaram grandes mudanças no modelo de trabalho. Bem como uma das mudanças mais evidentes e frequentes é a adoção de um modelo ágil de trabalho.
O que isso significa na prática?
As constantes transformações de mercado tornam esse modelo cada vez mais estratégico para as organizações, uma vez que precisamos responder rapidamente às mudanças. Segundo o 15th Annual State Of Agile Report, promovido pela Digital.ai (2021), 94% das organizações já praticam o modelo ágil de alguma forma, bem como 52% afirmam que mais da metade de seus times já atuam neste modelo.
A estruturação desse formato não significa que os colaboradores devem fazer mais rápido o que já faziam, mas sim focar na entrega de valor constante, obtendo um retorno mais rápido. Na prática, o modelo ágil é, na verdade, um mindset de crescimento para otimizar produtividade e resultados, ser capaz de se adaptar às mudanças e protagonizar a inovação.
Existem muitas metodologias ágeis no mercado, mas algumas boas práticas são transversais e podem ser aplicadas a todas as áreas de atuação, tais como:
Ritos e rotinas
A adoção de ritos e rotinas é muito importante para a implementação destas boas práticas. Nesse sentido, o Scrum possui uma estrutura bastante adaptativa e que promove maior autonomia, colaboração e abertura à multidisciplinaridade e experimentação. Alguns ritos e rotinas que podem ser adotados são:
- Atuação por ciclos de desenvolvimento (Sprint): o levantamento e execução de demandas é priorizado por ciclos curtos de desenvolvimento, normalmente com duração de 1 a 4 semanas;
- Reuniões de planejamento (Planning): ao início de cada ciclo, realizamos reuniões de planejamento para priorizar as demandas e entregas que serão o foco dentro daquele período;
- Reuniões diárias de acompanhamento (Daily): reuniões curtas realizadas para a atualização de atividades em andamento e identificação de barreiras que precisam ser removidas;
- Revisão e retrospectiva (Review e Retro): momento dedicado para revisar as entregas e as lições aprendidas do ciclo de desenvolvimento, proporcionando um momento de feedbacks.
Ferramentas de fluxo de trabalho
Adotar ferramentas de organização de fluxo de trabalho possibilita acesso à visibilidade de atividades e ao histórico de trabalho, portanto, promove alinhamento entre os envolvidos.
Também é importante adotarmos rotinas e ferramentas que façam sentido para o contexto de seu time, sempre retomando o princípio da adaptabilidade. Sendo assim, o objetivo final é mais importante do que o planejamento ou as rotinas, focando sempre na entrega de resultados.
O ideal é começarmos com poucas pessoas antes de evoluir para estruturas mais complexas. Ou seja, o processo deve ser estruturado e constante, iniciando com times mais estratégicos e ampliando para os demais.
Ainda assim, nos depararemos com alguns desafios. De acordo com o levantamento do15th Annual State Of Agile Report, destacamos três obstáculos para a adoção do modelo ágil nas organizações:
- Falta de conhecimento por parte do time (42%)
- Pouco apoio e participação da liderança (41%)
- Falta de treinamentos (35%)
Neste sentido, a preparação da organização é imprescindível. Para isso, programas de capacitação e formação são o primeiro passo para introduzir o time e as lideranças às metodologias ágeis e mudar o mindset dos colaboradores de forma eficaz e perene, estimulando uma atitude pró-inovação.
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